Ao contrário do que noticiaram alguns blogs locais, o alagamento parcial do Teatro Alberto Maranhão (TAM), na madrugada do último domingo (6), não foi provocado por nenhum problema relacionado à reforma realizada do prédio, mas sim pelo alto volume de chuva registrado no final de semana em Natal e na Região Metropolitana. A precipitação de 250 milímetros foi a segunda maior observada na capital potiguar. A Fundação José Augusto (FJA), em nota, esclareceu que a rede de drenagem das ruas e avenidas do entrono do equipamento cultural, no bairro da Ribeira, “não apresentou a capacidade esperada para deter a quantidade de água, ocasionando o alagamento” do TAM.

A FJA e a administração do TAM, ainda segundo o comunicado, executaram “providências imediatas para a limpeza e eventuais reparos no equipamento”. O Projeto Governo Cidadão, órgão viabilizador da restauração do TAM, também divulgou nota esclarecendo que uma equipe do seu setor de engenharia vistoriou o prédio, na manhã desta segunda-feira (7), ao lado de representantes da empresa executora da obra, da Defesa Civil do Governo do RN, do Corpo de Bombeiros Militar do RN e da Fundação José Augusto.

Depois da vistoria, “ficou decidida a execução de ações preventivas emergenciais, como a colocação de ensacadeiras para barrar uma possível entrada de água e a elevação do quadro elétrico da bomba hidráulica”. A nota conclui afirmando que “a empresa executora da obra fará um levantamento dos possíveis equipamentos danificados.”