Não é verdade que o Governo do Estado “deu calote” na dívida bancária do RN. O STF, acatando pedido do Executivo, determinou a suspensão da dívida em abril de 2020. Os recursos que seriam usados no pagamento do passivo foram destinados ao combate à pandemia.

A Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) explicou que, em razão dos impactos econômicos da pandemia, o governo seguiu a mesma linha de ação dos demais estados, que pediram a suspensão da dívida com a União. O Rio de Janeiro, por exemplo, teve mais de R$ 4 bilhões em passivos suspensos – valor quase 40 vezes superior ao do RN.

A Seplan informou, ainda, que não houve nenhum empréstimo ou operação de crédito na gestão da governadora Fátima Bezerra. A atual dívida bancária foi contraída ao longo de décadas com a União.