De acordo com a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), mais de 330 pessoas foram presas por envolvimento nos ataques criminosos ocorridos no Rio Grande do Norte em março, entre prisões em flagrante e por força de mandados judiciais.
Os processos e investigações contra esses homens e mulheres seguem em curso, e boa parte deles deve virar réu na Justiça.
Ao contrário do que divulgou um blog local, não são apenas sete entre todos os investigados que foram denunciados e agora respondem pelos crimes no Judiciário. Segundo o Ministério Público do Estado, esse número se refere somente aos suspeitos de uma das ações das forças de segurança contra os criminosos, a Operação Sentinela. É uma primeira leva de denúncias acatadas.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) informou ainda que dos mais de 300 suspeitos, 152 foram alvos de mandados de busca ou de prisão. Para esta parcela, a possibilidade de a Justiça acatar as denúncias e torná-los réus é ainda mais forte, pois são pessoas presas justamente por decisões judiciais. O que não quer dizer que as demais, detidas em flagrante, também não possam tornar-se réus.