A aquisição de mudas nativas para reposição florestal, ao contrário do que noticiou de forma distorcida um blog local, foi feita de forma legal, responsável e alinhada com as boas práticas ambientais, conforme esclareceu a coordenação do Projeto Governo Cidadão. A contrapartida é uma exigência do Banco Mundial, prevista no Plano de Ação Ambiental, com o objetivo de compensar o impacto causado pela obra da Estrada da Produção, entregue em junho do ano passado pelo Governo do Estado.
A necessidade de replantio de mudas nativas florestais foi apontada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), uma vez que a obra causou supressão vegetal em uma Área de Proteção Permanente (APP).
A ação consta nas salvaguardas ambientais previstas na construção da Estrada da Produção, que visam promover o desenvolvimento sustentável, com base no respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. O programa de reposição florestal, desenvolvido pelo Núcleo de Gestão Ambiental do Governo Cidadão, inclui uma série de medidas que abrangem o plantio, replantio e manutenção de mais de 10 mil mudas de espécies da flora, tanto ameaçadas de extinção quanto nativas da Mata Atlântica.
As medidas mitigadoras de impacto à fauna, à flora e sociais da localidade incluem, ainda, visitas à comunidade impactada e instalação de corredores, túneis e caminhos aéreos para a passagem segura de animais silvestres.